- A escola deve conhecer as características da criança e prover as acomodações físicas e curriculares necessárias.
- O treinamento dos profissionais deve ser constante e a busca de novas informações um ato imperativo.
- Deve-se buscar consultores para avaliar precisamente as crianças.
- A escola deverá preparar-se, bem como os seus programas, para atender a diferentes perfis, visto que os autistas podem possuir diferentes estilos e potencialidades.
- Os professores devem estar cientes que inclusive a avaliação da aprendizagem deve ser adaptada.
- É necessário estar consciente que para o autismo, conhecimento e habilidades possuem definições diferentes.
- É preciso analisar o ambiente e evitar situações que tenham impacto sobre os alunos e que as performances podem ser alteradas se o ambiente também for.
- A escola deverá prover todo o suporte físico e acadêmico para garantir a aprendizagem dos alunos incluídos.
- A atividade física regular é indispensável para o trabalho motor.
- A inclusão não pode ser feita sem a presença de um facilitador e a tutoria deve ser individual. Um tutor por aluno.
- A inclusão não elimina os apoios terapêuticos.
- É necessário desenvolver um programa de educação paralelo à inclusão (a autora propõe o ABA) e nas classes inclusivas o aluno deve participar das atividades que ele tenha chance de sucesso, especialmente das atividades socializadoras.
- A escola deverá demonstrar sensibilidade às necessidades do indivíduo e habilidade para planejar com a família o que deve ser feito ou continuado em casa.
- Ao passo que as pesquisas sobre o autismo forem se aprimorando, as práticas também deverão ser e por isso, é importante a constante atualização dos profissionais envolvidos.
Os critérios apresentados têm sido úteis nas escolas inglesas que
estão investindo na inclusão de crianças autistas ( Cutler, 2000).
Para haver inclusão é necessário que haja aprendizagem, e isso traz a
necessidade de rever os nossos conceitos sobre currículo. Este não pode
se resumir às experiências acadêmicas, mas se ampliar para todas as
experiências que favoreçam o desenvolvimento dos alunos normais ou
especiais. Sendo assim, as atividades de vida diária podem se constituir
em currículo e em alguns casos, talvez sejam “os conteúdos” que serão
ensinados. A questão que podemos e devemos levantar é se a escola
representa para a criança especial, um espaço significativo de
aprendizagem, e sendo a resposta positiva, podemos então afirmar que
desenvolvemos práticas inclusivas.