quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Minha inspiração de Vida!




 Cada dia que passa aprendo mais com vc.....Obrigada por existir na minha vida,obrigada por me ensinar todos os dias a amar incondicionalmente a perdoar todos os dias...Isabela vc é um espelho que reflete a imagem do Senhor. 


Minha Raridade






Não consigo ir além do teu olhar
Tudo o que eu consigo é imaginar
A riqueza que existe dentro de você
O ouro eu consigo só admirar
Mas te olhando eu posso a Deus adorar
Sua alma é um bem que nunca envelhecerá
O pecado não consegue esconder
A marca de Jesus que existe em você
O que você fez ou deixou de fazer
Não mudou o início, Deus escolheu você
Sua raridade não está naquilo que você possui
Ou que sabe fazer
Isso é mistério de Deus com Você
Você é um espelho que reflete a imagem do Senhor
Não chore se o mundo ainda não notou
Já é o bastante Deus reconhecer o seu valor
Você é precioso, mais raro que o ouro puro de ofir
Se você desistiu, Deus não vai desistir
Ele está aqui pra te levantar se o mundo te fizer cair

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Indo na casa da vovó! Miguel.

Esse vídeo me fez refletir muito!
A postura dessa mãe diante da "deficiência" da criança é sensacional.
Miguel é deficiente visual.
O vídeo demonstra que AMAR é preparar o filho para a vida.
Quantas vzs queremos poupar nossos filhos, fazendo por eles, achando que tal vivência pode ser dolorosa!?
Eu quis abraçar esse garotinho a cada "Mamãe!" que ele dizia.... e imagino que ela também. Mas essa mãe enxerga além! Ela o educa para ser forte e confiante.... GUERREIRO, como ela diz.
Me fez refletir que Deus age da mesma forma.
As vzs achamos que falta algo em nós.... e que estamos sozinhos... Mas Ele está lá... filmando tudo... nos encorajando a acreditar na vitória infalível, em nossa capacidade infinita... e a manifestar a fé verdadeira.
Mamãe do Miguel... eu achava que era forte.
Obrigada por me mostrar o que é ser forte.
Esse vídeo só veio para reafirmar que meus valores estão no caminho certo! Que ser mãe é ser guerreira e mostrar o caminho aos meus guerreirinhos.... e que... meu trabalho com as crianças e adolescentes... é divino!
Acredito que não só eu, mas muitos estão se sentindo como Miguel...
Mas Deus está nos filmando!
Tô indo ali pegar minha panela...

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Ser forte.....Eis a questao!

Enquanto as mães de crianças autistas de focam, muitas vezes, em como o autismo mudou as suas vidas, reconhecemos possuímos rapidamente a força que este caminho nos deu. Dito isto, não sei se concordo com a seguinte frase, “ O que não nos mata torna-nos mais fortes”. Sim, às vezes, o autismo torna as mães em pessoas mais fortes. Mas também pode fazer uma mãe sentir-se muito em baixo. O autismo tem uma forma de endurecer até a mães macia das almas. Nós vivemos uma vida cheia de stress, muitas vezes num estado de “fugir ou lutar”. Mas, independentemente das emoções com que têm de lidar, as mães de crianças autistas aprendem a fazê-lo juntas e a tornarem-se mais fortes,  porque isso é o que a criança precisa que nós sejamos.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Essa Brasileira é lindona.

Copa do Mundo? Não ela não intende e nem sabe o que é isso..... O negocio dela é gritar Brasil,Brasil,pulando pra cima sem parar,a felicidade dela é estar com essa camiseta e ficar gritando brasil,brasil,mas uma coisa boa tem nisso,ela ja sabe que as cores verde e amarela significa brasil!

Saiba como ajudar uma criança autista.


segunda-feira, 26 de maio de 2014

TDAH e Agressividade - recebendo o diagnóstico

Texto da imagem foi publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria - Metilfenidato (ritalina e concerta) não podem continuar sendo receitados sem maiores exames, testes e acompanhamentos.

TDAH e Agressividade - recebendo o diagnóstico

Por Marise Jalowitzki
19.maio.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/05/tdah-e-agressividade-recebendo-o.html

A agressividade é uma das características que mais machuca todas as pessoas que convivem com a criança agressiva, especialmente mães, pais e professores.

Logo que os pais recebem o diagnóstico fica tudo meio angustiante, sem saber como agir e o que fazer primeiro. Como lidar.  O choque é grande, principalmente porque envolve quase sempre um encaminhamento para tarja preta. Embora os que defendem a medicalização digam tratar-se de "tabu e  preconceito", não é possível subestimar o que um psicotrópico pode causar na vida de um serzinho em formação e a preocupação é justa.

O quadro TDAH o quadro é por demais complicado, especialmente porque, para toda e qualquer diferença de uma criança, especialmente na escola, o 'diagnóstico' é dado até mesmo por uma professora (que não é especialista na área da saúde!) e a mãe que, de certa forma, está sendo empurrada para administrar a ritalina, como se fosse a única solução.

Mas não é. Aliás, até a APA - Associação Americana de Psiquiatria, diz que a ritalina (o metilfenidato, que é o principio ativo, tanto da ritalina como do Concerta), só deve ser administrada APÓS tentada a terapia psicológica e outros tipos de tratamento.

O que está acontecendo no mundo, especialmente ns EUA (1º lugar no consumo mundial) e no Brasil (2º lugar no consumo mundial) é ABSURDO!

9 em cada 10 médicos receitam primeiro, muitas vezes sem exame adicional algum, não indicam terapia! Assim, dá para ficar bem angustiada, mesmo!

Mas, o que tens de ver, em primeiro lugar, é o grau de agressividade, desde quando começou. Pois, geralmente, é apenas um quadro típico da adolescência e se manifesta com muito mais força nos meninos, pois, ao iniciar a puberdade, eles passam a ter um acréscimo de testosterona em 800%!!! Como lidar com tanta carga hormonal de uma hora pra outra?

Na maioria das vezes isto vai sendo encaminhado por terapia, além de modificações nas relações familiares e nas atividades a que o garoto será direcionado. É imprescindível realizar parcerias com os educadores.


No livro TDAH Crianças que desafiam há o Capítulo 5 - Adolescência, agressividade e mentiras
Há mais alguns artigos no blog http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/



Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente

Escritora, Educadora, 
Idealizadora e Coordenadora do Curso Formação para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos,
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
marisejalowitzki@gmail.com 
compromissoconsciente@gmail.com 


sábado, 24 de maio de 2014

Agora tem a tal da TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade)

Sim,isso mesmo,alem do ''leve autismo'',agora tem essa tal de TDAH Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e o que esperar quando não se esta esperando.......Bora lutar né mais uma vez pela vida dela,porque ela merece tudo de bom nessa vida, e eu nasci para vencer, as lutas vem ,as forças ficam fracas, a depre chega, mas Deus vai levando tudo embora quando me derramo aos pés dele.

                                                                                             Então vamos la,o que é TDAH?                      Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome caracterizada por desatenção, hiperatividade e impulsividade causando prejuízos a si mesmo e aos outros em pelo menos dois contextos diferentes (geralmente em casa e na escola/trabalho). Na Classificação Internacional de Doenças da OMS mais recente (CID-10) é classificado como um Transtorno Hipercinético.3 4

Estudos realizados no Brasil e outros países, utilizando os critérios plenos do DSM-IV, tendem a encontrar prevalências em torno de 3 a 6% em crianças em idade escolar.1 Entre 30 a 50% dos casos persistem até a idade adulta 5 .
Por outro lado, a causa, o diagnóstico e a eventual utilização do TDA-H para justificar mau desempenho escolar ....

O TDAH É SUBTRATADO NO BRASIL A crescente conscientização acerca do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), seja relacionada às campanhas financiadas por associações médicas, grupos de autoajuda ou empresas farmacêuticas, está associada a um desejável aumento progressivo no número de pacientes diagnosticados e tratados. Há, entretanto, preocupações acerca do tratamento excessivo, particularmente em crianças e adolescentes. Essas preocupações são muitas vezes conduzidas pela mídia, de maneira alarmante...


Sumi né.....Deprê Total....Mas passa viu!

LEVEI UM GRANDE SUSTO SEMANA PASSADA,E TAVA SEM FORÇAS PARA ESCREVER AKI, A ISA ENFIOU O LÁPIS DENTRO DO OLHO DA PROFESSORA DELA,QUE TEM SIDO UM AMOR, EU TINHA ACABADO P-PRATICAMENTE DE CHEGAR NA ACADEMIA,E TIVE QUE SAIR AS PRESSAS,CHOREiiiiiiiiii MUITO PORQUE ESTAVA TÃO CHEIA,TÃO CANSADA DE LUTAR,LUTAR E AS VEZES NÃO VENCER DE LADO NENHUM,QUE ME DERRAMEI EM PRANTOS.MAS TUDO FOI RESOLVIDO A LUDMILA JA FOI MEDICADA E A ISA TA EM CASA UMA SEMANA COMIGO,MAS O SUSTO MAIOR PASSOU E A DEPRE PASSOU...... SÓ AGRADEÇO A DEUS POR COLOCAR PESSOAS BOAS NA VIDA DA ISABELA.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Estimule o desenvolvimento da criança com autismo

Dia 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. E diferente do que propõe o senso comum, o autismo não retira uma pessoa do convívio social. Sem dúvida, as habilidades de comunicação são prejudicadas quando há esse tipo de disfunção, mas os estímulos cognitivos realizados na intensidade adequada e com profissionais especializados são capazes de reverter alguns padrões de comportamento. 

"O autismo é uma síndrome comportamental de base neurobiológica, caracterizada por dificuldades de interação social e de comunicação e por padrões restritos de comportamento", afirma a psiquiatra Letícia Calmon Amorim, da AMA (Associação de Amigos dos Autistas) de São Paulo. Mas o tratamento disponível hoje em dia pode estimular uma criança a se desenvolver e ganhar mais independência. 

Não se conhece a causa exata do autismo, tampouco existe cura. Segundo dados do Center of Disease Control and Prevention, dos Estados Unidos, uma em cada 88 crianças está dentro do espectro do autismo. Esta denominação refere-se a todos aqueles que apresentam características da disfunção, que abrange diferentes graus de limitação. Conheça as atividades que ajudam no desenvolvimento da criança que tem essa disfunção.Escolarização 

Letícia Calmon explica que a inclusão é importante, mas o ideal é, inicialmente, fazer o treinamento dos professores e consultar profissionais capacitados para colaborar neste processo, como o psicólogo, o fonoaudiólogo, o terapeuta ocupacional e, em alguns casos, buscar também um acompanhamento pedagógico. "Cada criança deve ter um programa individualizado". A escolarização pode trazer benefícios, como a possibilidade de vivenciar situações sociais e ganhar independência. 
Criança brincando - foto: Getty Images
Brinquedos e brincadeiras

Estimular a criança com autismo a compartilhar seus brinquedos e a brincar com outras crianças pode ajudar muito na interação social. "Os brinquedos para as crianças com autismo devem ser simples e estimular a criatividade", afirma o psicólogo Yuri Busin, mestrando em estudos do desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo. O mais importante é que os pais e os profissionais observem o nível de desenvolvimento da criança e escolham o brinquedo mais adequado ao nível cognitivo dela. Um psicólogo pode ajudar nessa escolha, já que a indicação presente nas embalagens dos brinquedos não se aplica à crianças com autismo. 
Mão segurando recorte de papel em forma de família - foto: Getty Images
Convívio com a família 

A psicanalista Sônia Pires, da clínica Bem-me-Care, de São Paulo, explica que o primeiro desafio dos pais é aceitar as limitações do filho. "A ideia de um filho sem autismo deve ser abandonada e dar lugar à compreensão das dificuldades da criança", afirma. Estimular a convivência com outras crianças e adultos tanto no ambiente familiar quanto em outros lugares é uma maneira natural de treinar as habilidades sociais e integrar a criança: só não adianta deixá-la isolada, distante do movimento e das conversas.  
Menina fazendo movimentos específicos com as mãos - foto: Getty Images
Lidando com o comportamento característico 

Mexer as mãos sem parar, rodar objetos ou balançar o tronco para frente e para trás são alguns movimentos típicos do autismo. Interrompê-los totalmente é difícil, mas o acompanhamento de um psicólogo pode contribuir para que os gestos diminuam e deixem de atrapalhar a criança.  
Menina colocando a mesa com a mãe - foto: Getty Images
Atribuindo tarefas 

A realização de tarefas depende do nível de cognição e das potencialidades de cada criança. O psicólogo Yuri sugere que sejam propostas à criança tarefas como escovar os próprios dentes, pentear os cabelos ou colocar a mesa, por exemplo, elogiando o desempenho em cada atividade.

É interessante também que os pais estimulem as crianças, fazendo elogios ou criando sistemas de recompensas frente a um comportamento adequado, conhecido como reforço positivo. "Um modelo é a entrega de cartões: juntando dez, por exemplo, a criança ganha um presente ou agrado", explica o especialista.  
Menino correndo - foto: Getty Images
Atividade física 

A psiquiatra Letícia explica que a presença de limitações físicas em pessoas com autismo não é comum. "Isso só acontece quando existem outros problemas associados, como as convulsões". Caso não haja esse tipo de restrição, qualquer tipo de atividade física está liberada e vale a pena consultar um fisioterapeuta para definir qual o melhor esporte para o seu filho.  
Troca de figuras - foto: Getty Images
Comunicação 

Letícia Calmon explica que o mais importante é a criança se sentir apta para se comunicar, mesmo que não seja pela linguagem falada, mas por gestos, sinais e até mesmo pela troca de figuras (sistema chamado PECS) e isso deve ser usado tanto em casa quanto na escola. Para estimular a fala, o ideal é procurar o acompanhamento de um fonoaudiólogo. 

Como colocar limites em uma criança autista?

ESCRITO POR:Evelyn Vinocur
Neuropsiquiatra e psicoterapeuta
foto especialistaO autismo se caracteriza, entre outros sintomas, por rigidez e inflexibilidade do pensamento, linguagem e comportamento. A criança tende a adotar uma rotina própria, com rituais específicos e a apresentar grande sofrimento ao ter que abrir mão dos mesmos, como interromper gestos repetitivos e mudar de ambiente. Por isso mesmo, os pais podem acabar tendo problemas ao lidar com as crianças, e dúvidas como ?cedemos às suas ameaças ou resistimos??. Mas como todo filho, eles precisam de limites para crescerem felizes, com ou sem autismo

A criança autista tem mais problemas em ser contrariada?

Pelo déficit cognitivo, dificuldade de expressar sentimentos, presença de comportamentos obsessivo-ritualísticos, compreensão literal da linguagem, não aceitação a mudanças e dificuldades nos processos criativos, a criança autista pode ter crises de fúria diante das mudanças impostas. Quando contrariada e ouve um "não", ela se vê diante da frustração e pode reagir com muita raiva. 
A imposição precoce de limites nessas crianças é essencial, embora bem dolorosa, principalmente se os pais exageram na emoção ou culpa, perdendo a razão. Uma dica é estabelecer limites já nos primeiros anos de vida da criança, facilitando o seu aprendizado. Quanto antes a criança aprender a lidar com limites, raiva e frustração, melhor será a sua capacidade adaptativa. Cabe aos pais a decisão do que a criança pode ou não fazer e o ideal é que seja feito sem pena e sim com a certeza de que está se fazendo o melhor para o seu futuro.
A definição de regras a uma criança não é fácil, independente do diagnóstico de autismo, tanto que dificuldades em dar limites são amplamente descritas na literatura de crianças com outros transtornos e até em crianças sem problemas aparentes. Em qualquer situação é sabido que o estabelecimento precoce de limites é essencial a qualquer criança, já nos seus primeiros anos de vida. 
Nas crianças autistas, quanto mais precoce for a colocação de limites, menos penoso será o manejo com a criança ao longo da vida e mais fácil será o seu aprendizado e a sua capacidade adaptativa na vida. Quanto mais claros e objetivos forem os pais, mais rápido a criança entenderá o que é esperado dela, facilitando a sua compreensão de quando o "não" é de fato um "não". A autoridade parental deve ser exercida sem autoritarismo e a última palavra tem que ser sempre dos pais. 

Quando o grau é mais severo

Crianças com graus mais severos de autismo certamente demandarão mais esforços parentais na colocação de limites, até por conta dos prejuízos cognitivos e comportamentais serem mais crônicos. É possível que o sistema nervoso central seja mais imaturo e o quociente de inteligência (QI), menor. Tais déficits cognitivos podem dificultar a compreensão do seguimento de regras de obediência, da capacidade de lidar com a figura de autoridade e de interromper uma atividade prazerosa do momento. Casos mais graves têm demanda de definição de limites mais precoce, para uma melhor educação, sociabilização e amadurecimento cerebral bem como na promoção da saúde global do sistema familiar. 

Equilíbrio entre estímulo ao desenvolvimento com os limites

O compromisso dos pais com o estímulo e consequente desenvolvimento das habilidades infantis faz toda a diferença. Só que nenhuma criança é igual à outra. Por isso, cada família deverá seguir uma receita personalizada e única para a criança autista. 
Conhecimento da doença, bom senso e determinação deverão ser levados em conta no manejo da criança. A sua estimulação, portanto, será individual e de acordo com as suas características, cujos limites terão que ser respeitados e dentro do que ela é capaz de suportar. Os estímulos adequados funcionam como reforçadores positivos ao comportamento da criança. 
As habilidades de uma criança autista podem ser altas ou baixas, dependendo do coeficiente intelectivo e da capacidade de comunicação verbal. Com o tratamento precoce e adequado, algumas crianças autistas poderão desenvolver aspectos de independência ao longo da vida. É do equilíbrio entre a estimulação e o freio nessas crianças que elas desenvolverão ao máximo o seu potencial e habilidades de vida, levando-se em conta os seus limites e o contexto ao qual ela se insere. 

Buscando ajuda

As terapias familiares são uma das peças chaves à educação da criança autista. A família não deve abrir mão do seu lazer, bem-estar e de seus limites. A criança autista deve ser tratada como um membro da família e não como um "soberano" ou um doente, a quem tudo é permitido. 
É recomendado que os pais conversem entre si e decidam as regras da casa. Pais de opiniões distintas criam um meio familiar confuso, com vários canais diferentes de comunicação. Sem parâmetros definidos, a criança pode desafiá-los. Ela aprende que insistindo exaustivamente, acabará obtendo o que deseja, pois os pais acabarão cedendo. A criança manipula os pais "tiranicamente", com total subserviência dos pais aos desejos e caprichos da criança. 
Os pais precisam ser firmes e taxativos no olhar, postura, palavras e atitudes. Jamais gritar ou bater. Resistir ao choro e gritos da criança, apenas contendo comportamentos autoagressivos. Uma rotina diária, justa e coerente favorecerá uma relação de confiança, em que os pais instruem e oferecem um modelo positivo a ser seguido. 
Outra dica importante é o diálogo. Espere um momento tranquilo em casa e converse com seu filho, explique os motivos pelos quais você não poderá satisfazê-lo sempre. Por vezes, não dar qualquer alternativa também é uma boa. Se a hora de sair do computador é 17h, ele deverá sair nesse horário e ponto final. Criando costumes com coerência, a criança tende a ficar menos resistente às regras. 
ESPECIALISTA MINHA VIDA

quinta-feira, 8 de maio de 2014

HOMENAGEM DA MINHA PRINCESA SARA

HOJE FUI VER A HOMENAGEM NA ESCOLA DA SARINHA,MINHA FILHA MAIS VELHA,FIQUEI FELIZ E EMOCIONADA COM TUDO...MAS AINDA QUANDO VI QUE EM MEIO A MULTIDÃO DE CRIANÇAS ELA ME PROCURAVA TODA SERIA,POIS NÃO ESTAVA ME VENDO, E QUANDO ME VIU DEU UM LINDO E SINCERO SORRISO....SÓ AGRADEÇO A DEUS POR SER MÃE...E PEÇO PARA ELE ME ENSINAR A SER MELHOR TODOS OS DIAS COM MINHAS MENINAS.AMO MUITO MINHAS FILHAS E AGRADEÇO A DEUS PELA PRESENÇA DELE NO MEU LAR.

Homenagem a mim e a todas as guerreiras do mundo!!!

Eu sou  a mãe da casa do meio.... 
Ou seja entre o vizinho direito e o esquerdo eu estou no centro dos mesmos. 
Agora entendo que meus queridos vizinhos não teriam estruturas psicológicas para ser mãe de uma criança especial. 
Para ser mãe de uma criança ESPECIAL e preciso olhar a vida diferente, ter a alma grande ser de verdade GENTE, gente que sente,que chora,que grita e ate que mente se preciso for para aliviar a dor de muita gente, para se ter um filho especial tem que ter na mente que, muitas coisas vão ser diferentes seu filho pode não enxergar,não andar ,não falar, mais só dele respirar e o suficiente, por que muitas pessoas tem a visão mais não sabem enxergar as coisas mais simples da vida,eles podem não andar ,mais muitas pessoas andam e seus passos só os guiam para caminhos errados,dolorosos. 
Muitas pessoas falam mais só usam a fala para ofender,falar coisas negativas e são incapazes de falar TE AMO para as pessoas que o cercam ate mesmo para os próprios filhos,então eu te pergunto para que se lamentar, a comunicação entre mãe e filho tem que ser especial, tem que ser singela, enriquecedora e total, vai alem da fala do do olhar e sentida no toque no respirar no abracar e desenvolvida sem limites sem barreiras. 
Para ser mãe de um filho especial tem que ter Deus afrente de tudo e ter muita fé e paciência,pois as alegrias e tristezas são inevitáveis,para se ter um filho especial tem que ter na mente que todos nos somos diferentes, e doentes são aqueles que fazem questão de se mostrarem indiferentes com os filhos da gente, e uma pena ,pois e uma ótima oportunidade deles aprenderem com os filhos da gente a ser verdadeiramente GENTE. 
Bem agora vocês ja sabem o proposito de Deus em suas vidas. 
Voces realmente são as mães da casa do meio. 

Tenham orgulho de terem sido escolhidas por Deus para terem uma família especial e um feliz dia das MÃES.

A todas as mamaes


terça-feira, 8 de abril de 2014

Mães com uma Causa


O mais engraçado em relação a este artigo é que foi feito especialmente para o dia da Mãe. Mas tipicamente, o mês de Maio é recheado com o fim das actividades anuais dos meu filhos… então não consegui fazê-lo a tempo. E enquanto este tributo às mães de crianças autistas está uns meses atrasado, estas mães deveriam saber o quão especial são durante todo o ano.
Muitas mães de crianças autistas enfrentam desafios todos os meses com graça e apoiam-se umas às outras de um forma que eu nunca tinha visto. Quando uma de nós cai, como às vezes acontece,  estas mulheres estão aí para pegar em cada uma de nós, abanar-nos e colocar-nos de novo no nosso caminho. Não há forma de descrever esta irmandade de autismo, mas sinto que nós estamos todas mudadas pelo diagnóstico. Estamos melhor? Talvez sim, talvez não… dependendo do dia ou da pessoa com quem falamos. Às vezes somos fortes. Às vezes quebramos. Somos lutadoras e protectoras das nossas famílias e crianças.
Resumindo, as mães de crianças autistas inspiram-me a ser uma pessoa melhor… a tentar fazer do mundo um lugar melhor para as nossas crianças. A continuar a lutar. A ultrpassar mais um dia, mês, ano. Sempre que me sinto um pouco triste, facilmente encontro outra mãe a criar uma criança autista que me consegue mostrar a “força”. Ela consegue mostrar-me o caminho para me ajudar a travar mais uma batalha. Ela consegue levantar o meu espírito e mostrar-me a compreensão que apenas uma mãe de uma criança autista consegue. Sim, elas são, de facto, fantásticas!
*Setembro pode ser um mês dificil para pais de crianças que têm autismo e estão a começar a escola… Então, se conhece uma mãe de criança autista com a qual se preocupa, passe-lhe este artigo para relembrá-la do quanto ela é especial! Não precisa de ser Maio para celebrar o facto ser ser Mãe. 

5 Razões pelas quais as Mães de Crianças Autistas são Fantásticas!!!!

1.Vocês têm garra
Na vida, não existe mulher mais forte do que aquela que aparece para proteger a sua criança. Seja cuidados de saúde ou educação, as mães de crianças autistas são super conscientes daqulo que está a acontecer com a sua criança, seja bom ou mau. Elas são apaixonadas por ajudarem as suas crianças e por se apoiarem umas às outras. Estas “mães guerreiras”, como muitas foram chamadas, lutam por serviços, pelos direitos das suas crianças receberem uma educação adequada e terem a liberdade de tomarem decisões de saúde para as suas famílias. Elas procuram factos, a verdade e desafiam regularmente o status quo
Sentem-se numa mesa com mães de crianças autistas, e vão ouvi-lascontar histórias de guerra. Nós podemos entrar em batalhas sozinhas, mas sabemos que há uma mãe algures que passou pelo mesmo e nos pode ajudar e apoiar. Através das suas vozes e conversas, vão ouvir a devoção implavável para com as suas crianças e famílias. Estas mamãs com garra não aceitarão nem devem aceitar nada de ânimo leve no que toca ao bem-estar das  suas crianças.
Então, quer concorde ou discorde sobre um tema particular com uma mãe de uma criança autista, eu dou-lhe o meu respeito. Ela trava as suas próprias batalhas. Ela vive a sua vida. Ela protege as suas crianças e a sua família. Chamem-lhe força. Chamem.lhe o que quiserem. Mas nunca substimem uma mãe de uma criança autista. O autismo nunca abandona as nossas famílias, e nós nunca deixamos as nossas crianças desprotegidas.                                                                                                                                              2. Vocês têm força dentro de vocês
Enquanto as mães de crianças autistas de focam, muitas vezes, em como o autismo mudou as suas vidas, reconhecemos possuímos rapidamente a força que este caminho nos deu. Dito isto, não sei se concordo com a seguinte frase, “ O que não nos mata torna-nos mais fortes”. Sim, às vezes, o autismo torna as mães em pessoas mais fortes. Mas também pode fazer uma mãe sentir-se muito em baixo. O autismo tem uma forma de endurecer até a mães macia das almas. Nós vivemos uma vida cheia de stress, muitas vezes num estado de “fugir ou lutar”. Mas, independentemente das emoções com que têm de lidar, as mães de crianças autistas aprendem a fazê-lo juntas e a tornarem-se mais fortes,  porque isso é o que a criança precisa que nós sejamos.
As mães de crianças autistas sabem que haverão muitas batalhas pelo caminho… com escolas, médicos, companhias de seguros, o governo, a intolerância, etc. Nunca sabemos quem poderá, directa ou indirectamente, atacar a nossa crianças  ou tentar magoá-las. Como soldado de batalha cansado lançamos as nossas barreiras emocionais para nos protegermos da dor. Nós usamos o nosso escudo sem nunca saber que inimigo pode atacar amanhã. E mesmo quando ganhamos uma pequena batalha, tal como ter uma reunião IEP fantástica, nós sabemos que a guerra não acabou. Então aproveitamos o noss tempo com as nossas familias e amigos, mas as guardas que nós contruímos à nossa volta nunca recuam verdadeiramente. Porque sabemos que, a qualquer momento, o sapato pode cair de novo e estamos de volta à batalha, mais uma vez. É por isto que as mães de crianças autistas são muitas vezes, das mulheres mais fortes que conheço.3. Vocês são Super Inteligentes
Uma vez que recebem o diagnóstico, cedo reparam que têm de ser gestoras, doutoras, advogadas e professoras, tudo numa só. Enquanto eu posso estar a exagerar um pouco, há alguma verdade na minha frase. As mães de crianças autistas fazem muitas vezes a coordenação da equipa da criança e tomam decisões importantes diariamente.
Muitas mães são forçadas a aprender não apenas o que o autismo significa para a sua criança, mas também passam horas a ler as últimas investigações sobre o autismo. Se é suposto concordarmos com as recomendaçõe físicas, devemos aprender sobre esses aspectos que que dizem respeito aos nossos filhos. Sentem-se num grupo de apoio e ouviram discussões sobre tratamentos biomédicos e intervenões medicações, problemas de sono, problemas de motricidade fina, sensorial, curriculum de cpacidades sociais, etc.
Quando a vossa criança entra no sistema escolar, as mães de crianças autistas tornam-se muito conscientes de precisam de começar a aprender sobre as leis que governam os sistemas educacionais. Se os pais querem assegurar que as suas crianças têm uma educação pública apropriada, aprender as bases da lei da ducação especial e de como isso afecta as asuas crianças é o melhor. Algumas destas “mães-advogadas” que conheci podem estar cara-a-cara com o melhor administrador de educação especial e encontrar um educação que seja completamente adequada à sua criança. E quando as mães ce crianças autistas não sabem o que fazer, sabem que outras mães as poderão ajudar a encontrar en advogado.
Educadas. Persistentes. Inteligentes. As mães de crianças autistas não têm a lúxuria de ser nada menos que isso. E, até este dia, continuo a maravilhar-mr por estas mães, que fazem tudo em nome de ajudarem as suas crianças.
4. Vocês Nunca Tomam nada como Garantido
A capacidade de comunicar, andar de bicicleta, dançar, comer o que se quer ou ter uma amizade. São tudo marcos e actividades que muitos pais têm como garantido. Ainda assim, pais de crianças com autismo não têm esse privil
Egio. Talvez a criança ande de bicicleta sozinha, ou talvez não. Com intervenção poderá aprender a criar e manter uma maizade. Ou talvez a criança não tenha amigos e nós vamoslutar para ajudar a nossas criança em relação à capacidades sociais e amizades. Qualquer que seja o marco, pequeno ou minimo, as mães não tomam as pequenas coisas como garantidas.
Durante a vida das nossas crianças, os marcos alcançados tornam-se milagres a celebrar e não apenas registos na lista do médico. As mães de crianças autistas levam um dia de cada vez e emocionam-se com coisas que para os outros parecem fáceis de alcançar. Eu lembro-me de dizer à minha própria mãe, “Eu gostava que ele dissesse ‘mamã’”. Tão básica a necessidade de comunicar, mas às vezes tão remota que só conseguimos ver um pouquinho dela. E agora que o meu filho consegue dizer “mamã” várias vezes ao dia, eu sei o quão abençoado o meu filho é por ser capaz de fazer que todos os dias as pessoas vêem como garantido.
Apreciação. Gratidão. Agradecimento. Na verdade nenhuma destas palavras consegue expressar o sentimento de alegria que sentimos quando os nossos filhos atingem os seus objectivos. E, talvez, isso seja a razão pela qual as mães de crianças autitstas não precisam que lhes digam para abrandarem e apreciarem as coisas. Elas vivem o autismo e nunca devem esquecer de não tomarem as coisas por garantidas, elas aprendem lições diárias com os seus filhos.
5. Vocês não têm barreiras no que toca ao Amor
As mães de crianças autistas amam as suas crianças além das palavras. Ouvirão várias vezes mães dizerem que ainda que não gostem do autismo, amam as suas crianças. E é verdade. Não importa os comportamentos ou dificuldades, estas mulheres expressam abertamente o seu amor profundo de serem mães e o quanto amam a sua criança com autismo.
As mães de crianças autistas muitas vezes passam por grandes sacrificios…emocionalmente, financeiramente para poderem ajudar os seus filhos a fazerem progressos. Sabemos que não há muito espaço para erros. As nossas crianças estão já a começar em desvantagem, por isso muitas vezes sentimo-nos uma necessidade esmagadora de conseguir fazer tudo bem à primeira tentativa.
As mães de crianças autistas sabem aceitar as suas crianças por aquilo que elas são sem nunca parar de ajudá-las a tingir os seus objectivos. O amor é verdadeiramente paciente e carinhoso e não há barreiras ou condições.
Amor é…criar uma criança com autismo.

Uma voz para o autismo

 Eu, autista
Criaram para mim
Um mundo paralelo
Obscuro, ilusório
Um mundo que não quero

Olham-me, poucos
Acolhem-me, menos
Entendem-me em sopros
De palavras ao vento

O chão que piso
Também é teu
É do teu mundo esse escuro
Esse breu

Olho e percebo tudo ao redor
Deste mundo disforme
Inexato e abafador

Nem só de verbo
se comunica o ser
Não são só palavras
É o corpo a dizer

Nosso país não me cuida
Com devida atenção
Negligencia minha existência
Porém, tudo em vão

Sou alpinista
Escalando muros de preconceito
Sou o autista
Humano e possuo direitos

Um país carente de olhar
De informação
Habitamos esse mar
De diferenças e confusão

Sou tantos Pedros,
Júlias e Marias
Sou dois milhões
De aflições e alegrias

Existo e peço
Que olhem mais para mim
E meu endereço
É o mesmo mundo sim!


MAZU GONÇALVES

sábado, 29 de março de 2014

Telefones para contato

Você mamãe que queira me conhecer, saber da minha historia, vamos tomar um chá juntas, me liga!!!                                                        (34)9261-1688

Desabafo de uma Mãe de Autista

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, nossos filhos autistas não são "bestas feras” soltas no mundo prestes a atacar as pessoas. 
Desabafo

Assim como os seus filhos ditos "normais", eles são cidadãos que também pensam, que sonham, que crescem, que tem família, que choram, que riem ,enfim, que crêem assim como o seu filho em um futuro melhor. Portanto, exigimos que nossas crianças sejam tratadas com respeito, com dignidade, assim como o seu filho é tratado. Nós, pais de "especiais” também temos o direito de dar escola, lazer, saúde e educação aos nossos filhos, pois ao contrário do que vc pensa, eles tem sim potenciais para se tornarem adultos que colaboram e que prestam serviço ao País assim como o seu filho " normal“. É muita hipocrisia dizer que não existe preconceito em nosso País, pois só quem vive e sente na pele é que pode dizer... Deixem que torçam o nariz, que façam cara feia, mas façamos valer os nossos direitos e os direitos de nossos filhos para que mais tarde não tenhamos que nos envergonhar por não ter lutado por eles. Vamos sair, mostrar nossos filhos, gritar pro mundo o nosso amor por eles!! A incompreensão, a intolerância, o desconhecimento, pode vir de todos os lados, menos de nós!!! E viva a diversidade!!

Natação é uma otima opção para autistas!!!

A natação é uma das atividades físicas que desenvolve um trabalho corporal completo. Sendo assim, oferece possibilidades de estímulos e desenvolvimento necessários à pessoa autista. Através de músicas, brinquedos e demais objetos utilizados em aula, claro que cada um no tempo e exercício certo, fica mais fácil para conseguir sua atenção e executar um trabalho excelente com ele, visto que, uma das dificuldades do autista é a organização espaço temporal.
Para exemplificar, como as aulas de natação influenciam na percepção espaço tempo do autista, em seu primeiro dia de atividade o professor mostra ao aluno o local onde os dois irão nadar. Ensina a ele por onde e como entrar e/ou sair, utiliza os objetos para o desenvolvimento de cada exercício e incentiva-o a guardar cada um em seu local. Esta é uma forma de organização que começa dar um norte ao aluno. Uma vez gravadas estas informações o professor precisa tomar cuidado com mudanças futuras.
Então, não devemos encarar a natação como simplesmente técnicas de nado, pois ela engloba muito mais do que isto. Há a preocupação da adaptação ao meio líquido, o desenvolvimento motor de maneira lúdica, o nado de sobrevivência, sem falar da fonte de conhecimento corporal que esta atividade física é. A criança irá aprender a se deslocar pela piscina e terá certa independência na água refletindo assim no seu dia-a-dia. O trabalho todo feito com o autista precisa ter o objetivo de desenvolver o máximo a independência da criança com este transtorno global.
É preciso salientar a importância do trabalho olho no olho com o autista, pois ele apresenta déficit de atenção e se o professor não se fizer ser entendido, seu esforço de nada adiantará. Uma vez conseguido com que o aluno perceba você, ele provavelmente executará todas as atividades proposta. Este é um momento de grande conquista e avanço para ele. Professores e família, esta mais ainda precisa vibrar, participar e entender que qualquer movimento que ele consiga fazer, por mais simples que seja já é um grande passo e todos devem partilhar disto. O simples ato de mergulhar o nariz já é uma grande realização para esta criança. Feito este merecedor de aplausos e incentivos. Incentivo! Esta é uma das maneiras de se reforçar o quão seu aluno está indo bem e conseguir atingi-lo cada vez mais. Ao contrário do que muitos em nossa sociedade pensam, o autista tem sentimentos sim, mas encontra uma grande dificuldade em expressa-los. E assim como toda criança, gosta de ser elogiado e percebe quando fez algo certo ou “decepcionante”.
A natação, além de todos os benefícios motores e cognitivos trabalha também o lado social da criança. O autista não consegue abordar as pessoas com a mesma naturalidade que nós. Nesta atividade como se faz em um meio que a princípio o aluno não conhece, ele é obrigado a estabelecer uma relação de confiança com o professor. (Claro que o professor terá que se esforçar para conseguir esta relação). Sem contar que estará cercado de outras pessoas também praticantes ao mesmo tempo em que ele e muitas vezes estes “coleguinhas” irá abordá-lo em aula, sem muito sucesso inicialmente, mas alcançando algum resultado futuro.
Outra função da natação é a de atividade relaxante. O autista pode apresentar crises de auto agressão ou agressão aos outros. Mas isto acontece somente se for irritado ou ocorrer mudanças bruscas em sua rotina. Nas aulas de natação este aluno terá oportunidade de aliviar suas tensões, pois por si só a água já é prazerosa, com as práticas realizadas de forma lúdica e contínua o resultado é melhor ainda. Situações de relaxamento que podem ocorrer em aula: tocar, deitar, deslizar, mergulhar, jogar água para cima, brincar de bater na água para fazer com que espirre por todo o lado.
Enfim, é uma prática esportiva que trás inúmeros benefícios a clientela autista, porém ainda não é de conhecimento de todos. E não podemos deixar que estas pessoas sejam privadas de algo tão prazeroso e importante a elas. Pois isto ocorre somente por nossa sociedade ainda não ter conhecimento destas informações tão necessárias até mesmo para evitar a segregação ou a super – proteção destas pessoas que em ambos os casos prejudicam o desenvolvimento global delas.
(*) Fernanda Gonçalves de Sousa é professora da academia Aquário Natação e Unic. Formada em Educação Física e especialista em educação especial e inclusão.