sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ter um filho especial não é um fardo que se carrega e sim uma Benção de Deus....


Mamaenzinhas especiais quando te
disserem assim: -Nossa como vc aguenta essa criança? tenho dó de vc carregar ester
fardo tão grande.!....Daí vc simplismente da um sorrizo
olha dentro do olho da pessoa e responde a ela: Foi meu Pai quem me deu e
se ele me deu essa honrra é porque ele sabe que eu sou capaz de cuidar
dela(e) e diz ainda : Sou privilegiada de ter uma criança assim porque
fui escolhida dentre muitas ,fui separada dentre muitas porque sou
especial tambem.....E ter um filho especial não é um fardo que se carrega e sim uma Benção de Deus......

Dez coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse


1) Antes de tudo eu sou uma criança.
Eu tenho Autismo. Eu não sou somente "Autista". O meu autismo é só um aspecto do meu carácter. Não me define
como pessoa. Você é uma pessoa com pensamentos, sentimentos e talentos. Ou você é somente gordo, magro,
alto, baixo, míope. Talvez estas sejam algumas coisas que eu perceba quando conhecer você, mas isso não é
necessariamente o que você é. Sendo um adulto, você tem algum controle de como se auto-define. Se quer excluir
uma característica, pode se expressar de maneira diferente. Sendo criança eu ainda estou descobrindo. Nem você
ou eu podemos saber do que eu sou capaz. Definir-me somente por uma característica, acaba-se correndo o risco
de manter expectativas que serão pequenas para mim. E se eu sinto que você acha que não posso fazer algo, a
minha resposta naturalmente será: Para que tentar?
2) A minha percepção sensorial é desordenada.
Interacção sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo. Quer dizer que sentidos
ordinários como audição, olfacto, paladar, toque, sensações que passam desapercebidas no seu dia-a-dia podem
ser dolorosas para mim. O ambiente em que eu vivo pode ser hostil para mim. Eu posso parecer distraído ou em
outro planeta, mas eu só estou tentando me defender. Vou explicar o porquê uma simples ida ao mercado pode
ser um inferno para mim: a minha audição pode ser muito sensível. Muitas pessoas podem estar falando ao
mesmo tempo, música, anúncios, barulho da caixa registradora, telemóveis tocando, crianças chorando, pessoas
tossindo, luzes fluorescentes. O meu cérebro não pode assimilar todas estas informações, provocando em mim
uma perda de controlo. O meu olfacto pode ser muito sensível. O peixe que está à venda na peixaria não está
fresco; a pessoa que está perto pode não ter tomado banho hoje; o bébé ao lado pode estar com uma fralda suja;
o chão pode ter sido limpo com amónia. Eu não consigo separar os cheiros e começo a passar mal. Porque o meu
sentido principal é o visual. Então, a visão pode ser o primeiro sentido a ser super-estimulado. A luz fluorescente
não é somente muito brilhante, ela pisca e pode fazer um barulho. O quarto parece pulsar e isso machuca os meus
olhos. Esta pulsação da luz cobre tudo e distorce o que estou vendo. O espaço parece estar sempre mudando. Eu
vejo um brilho na janela, são muitas coisas para que eu consiga me concentrar. O ventilador, as pessoas andando
de um lado para o outro... Tudo isso afecta os meus sentidos e agora eu não sei onde o meu corpo está neste
espaço.
3) Por favor, lembre de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu
não consigo fazer) Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim.
Não é que eu não escute as frases. É que eu não te compreendo. Quando você me chama do outro lado do
quarto, isto é o que eu escuto "BBBFFFZZZZSWERSRTDSRDTYFDYT João". Ao invés disso, venha falar comigo
directamente com um vocabulário simples: "João, por  favor, coloque o seu livro na estante. Está na hora de
almoçar". Isso me diz o que você quer que eu faça e o que vai acontecer depois. Assim é mais fácil para
compreender.
4) Eu sou um "pensador concreto" (CONCRETE THINKER). O meu pensamento é concreto, não consigo
fazer abstracções.
Eu interpreto muito pouco o sentido oculto das palavras. É muito confuso para mim quando você diz "não enche o
saco", quando o que você quer dizer é "não me aborreça". Não diga que "isso é moleza, é mamão com
açúcar"quando não há nenhum a mamão com açúcar por perto e o que você quer dizer é que isso é algo fácil de
fazer. Gírias, piadas, duplas intenções, paráfrases, indirectas, sarcasmo eu não compreendo.
5) Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado.
Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto. Posso
estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do
que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retracção, agitação ou outros sinais
de que algo está errado).
Por um outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da
minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para
compensar a minha deficiência na linguagem. Por que eu sei exactamente o que é esperado de mim como
resposta quando alguém fala comigo. As palavras difíceis que de vez em quando falo podem vir de livros, TV, ou
até mesmo serem palavras de outras pessoas. Isto  é chamado de ECOLALIA. Não preciso compreender o
contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa. 6) Eu sou muito orientado visualmente porque a linguagem é muito difícil para mim.
Por favor, mostre-me como fazer alguma coisa ao invés de simplesmente me dizer.
E, por favor, esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições consistentes ajudam-me a aprender. Um
esquema visual ajuda-me durante o dia-a-dia. Alivia-me do stress de ter que lembrar o que vai acontecer. Ajudame a ter uma transição mais fácil entre uma actividade e outra. Ajuda-me a controlar o tempo, as minhas
actividades e alcançar as suas expectativas. Eu não vou perder a necessidade de ter um esquema visual por estar
crescendo. Mas o meu nível de representação pode mudar. Antes que eu possa ler, preciso de um esquema visual
com fotografias ou desenhos simples. Com o meu crescimento, uma combinação de palavras e fotos pode ajudar
mais tarde a conhecer as palavras.
7) Por favor, preste atenção e diga o que eu posso fazer ao invés de só dizer o que eu
não posso fazer.
Como qualquer outro ser humano não posso aprender em um ambiente onde sempre me sinta inútil, que há algo
errado comigo e que preciso de "CONSERTO". Para que tentar fazer alguma coisa nova quando sei que vou ser
criticado?
Construtivamente ou não é uma coisa que vou evitar. Procure o meu potencial e você vai encontrar muitos! Terei
mais que uma maneira para fazer as coisas.
8) Por favor, me ajude com as interacções sociais.
Pode parecer que não quero brincar com as outras crianças no parque, mas algumas vezes simplesmente não sei
como começar uma conversa ou entrar na brincadeira. Se você pode encorajar outras crianças a me convidarem a
jogar futebol ou brincar com carrinhos, talvez eu fique muito feliz por ser incluído. Eu sou melhor em brincadeiras
que tenham actividades com estrutura começo-meio-fim. Não sei como "LER" expressão facial, linguagem corporal
ou emoções de outras pessoas. Agradeço se você me ensinar como devo responder socialmente. Exemplo: Se eu
rir quando Sandra cair do escorrega não é que eu ache engraçado. É que eu não sei como agir socialmente.
Ensine-me a dizer: "você esta bem?".
9) Tente encontrar o que provoca a minha perda de controlo.
Perda de controlo, "chilique", birra, má-criação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para
mim do que para você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos foi estimulado ao extremo. Se você
conseguir descobrir o que causa a minha perda de controle, isso poderá ser prevenido - ou até evitado. Mantenha
um diário de horas, lugares pessoas e actividades. Você encontrar uma sequência pode parecer difícil no começo,
mas, com certeza, vai conseguir. Tente lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação. Isso dirá a
você o que as minhas palavras não podem dizer: como eu sinto o meu ambiente e o que está acontecendo dentro
dele.
10) Se você é um membro da família me ame sem nenhuma condição.
Elimine pensamentos como  "Se ele pelo menos pudesse…" ou "Porque ele não pode…" Você não conseguiu
atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e você não gostaria de ser sempre lembrado
disso. Eu não escolhi ser autista. Mas lembre-se que isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua
ajuda as minhas hipóteses de alcançar uma vida adulta digna serão pequenas. Com o seu suporte e guia, a
possibilidade é maior do que você pensa.
Eu prometo: EU VALHO A PENA.
E, finalmente três palavras mágicas: Paciência, Paciência, Paciência.
Ajuda a ver o meu autismo como uma habilidade diferente e não uma incapacidade. Olhe por cima do que você
acha que seja uma limitação e veja o presente que o autismo me deu. Talvez seja verdade que eu não seja bom
no contacto olho-no-olho e conversas, mas você notou que eu não minto, roubo em jogos, fofoco com as colegas
de classe ou julgo outras pessoas? É verdade que eu não vou ser um Ronaldinho "Fenômeno" do futebol. Mas,
com a minha capacidade de prestar atenção e de concentração no que me interessa, eu posso ser o próximo
Einstein, Mozart ou Van Gogh (eles também tinham Autismo), uma possível resposta para Alzheimer, o enigma da
vida extraterrestre, etc. - O que o futuro tem guardado para crianças autistas como eu, está no próprio futuro. Tudo
que eu posso ser não vai acontecer sem você sendo a minha Base.
Pense sobre estas "regras" sociais e se elas não fazem sentido para mim, deixe de lado. Seja o meu protector seja
o meu amigo e nós vamos ver ate onde eu posso ir.
CONTO COM VOCÊ

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Isabela


Adultos com autismo à mercê da sorte Crianças com a síndrome recebem diagnóstico cada vez mais cedo, lutando pela inclusão escolar, mas na vida adulta falta atendimento


O autismo foi descrito pela literatura médica pela primeira vez em 1943, pelo psiquiatra norte-americano Leo Kanner. Pesquisas demonstram que a prevalência da síndrome é cada vez maior (a quantidade de portadores aumentou dez vezes em quatro décadas). Semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), divulgou a estimativa de portadores do Transtorno do Espectro Autista: uma em cada 88 crianças apresentam sintomas, sendo a prevalência cinco vezes mais comum em meninos.
Uma das explicações para o aumento das estatísticas é a melhora no diagnóstico, que acontece cada vez mais cedo e evoluiu de forma a reconhecer até mesmo os sinais mais sutis da síndrome. Mesmo antes de ser estudado pela Psiquiatria, o autismo já apresentava significativa incidência. Milhares de portadores hoje são adultos ou idosos. Sem cadastro, sem diagnóstico, sem atendimento especializado.
Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Hugo Harada/ Gazeta do Povo / Rosana não consegue atendimento para o filho, LincolnAmpliar imagem
Rosana não consegue atendimento para o filho, Lincoln
Projeto trata síndrome como especialidade
No Dia Mundial de Consci­entização do Autismo, comemorado hoje, o plenário da Assembleia Legislativa do Paraná recebe associações, pais e profissionais da saúde envolvidos com a causa. A expectativa é que na tarde de hoje seja apresentado um projeto de lei que trata do reconhecimento do Transtorno do Espectro Autista como uma especialidade. Com isso, seria aberto espaço para a criação de políticas de atendimento aos portadores, inclusão no ensino regular e atenção às necessidades relacionadas ao autismo.
No próximo dia 25, a partir das 9 horas, o tema volta ao plenário da Assembleia em uma audiência pública, proposta pelo deputado Péricles de Holleben Mello (PT). Na ocasião, devem ser discutidas questões como o diagnóstico precoce, a oferta de atendimento especializado por parte do Estado e outras políticas públicas que favoreçam a inclusão e a chance de os portadores desenvolverem suas capacidades. As audiências públicas são abertas para a participação de toda a comunidade.
Celebração
Hoje o mundo amanheceu azul. Pelo movimento mundial “Light it Up Blue”, centenas de edifícios de vários países passarão o dia com iluminação especial em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo. No Brasil, assim como o Cristo Redentor no Rio de Janeiro e a Ponte Estaiada (Octávio Frias de Oliveira) em São Paulo, a Assembleia Legislativa do Paraná e a torre de transmissão da RPCTV, em Curitiba, aderiram à causa.
“Onde estão os adultos autistas? Estão em entidades de assistência social, em casas de repouso, em poucas escolas. Ou em casa, tratados como alguém com inabilidade intelectual, o que chamávamos de deficiência mental. Muitos estão sem atendimento, sem trabalho laboral adequado”, afirma o neuropediatra Sérgio Antoniuk, coordenador do Centro de Neuropediatria do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Não há vagas
A professora da rede municipal de Curitiba Rosana de Fátima Cordeiro, 43 anos, está há dois meses afastada do trabalho por estresse. Quando for liberada pelo médico para voltar ao trabalho, não sabe o que vai fazer com o filho Lincoln, 20 anos, que tem autismo e não consegue atendimento em Curitiba. “Quando consigo entrevista, a primeira coisa que perguntam é se ele está calmo. Mas sem escola ele está cada vez mais ansioso, com agressividade e instabilidade. A resposta que escuto é sempre ‘não’, porque ele tem autismo. É desesperador”, conta.
Lincoln teve características tidas como normais até os 4 anos. A partir daí, veio o isolamento, a interrupção da fala, as autoagressões e a dependência para toda e qualquer tarefa. “Ele consegue apagar a luz, mas não sabe passar sabonete no corpo. Quando era pequeno, a gente dava conta, mas não imaginava o que ia passar quando ele crescesse. Vejo que faltou alguma coisa lá atrás, quando o neuropediatra pediu um monte de exames e não apareceu nada. Ficamos sem orientação, sem ajuda”, diz.
Uma das clínicas que têm Lincoln na lista de espera é o Centro Conviver, que de forma particular atende 80 pessoas entre crianças e adultos. Não há estrutura ou profissionais especializados para ampliar o atendimento. A diretora, Luciene Vianna, diz que a cada semana recebe ao menos quatro famílias para avaliações de autismo, mas não tem como recebê-las. “Quando é um adolescente ou adulto, a situação é bem mais complicada. Pelo sistema público não há perspectiva de futuro, amparo, moradia, oficina de treinamento para o trabalho ou para a vida”, diz.
Sem incentivo, primeiro emprego se torna desafio
Com um ar de timidez e certa relutância em cumprimentar desconhecidos, Vinícius Ceccon, 26 anos, transita atarefado entre as mesas do restaurante Outback, no Shopping Curitiba. Ele foi diagnosticado com autismo na infância e frequentou uma clínica particular por alguns anos. Por indicação da clínica, conseguiu o emprego, há quase dois anos. Vai trabalhar de ônibus e gasta parte do salário com viagens, como a que fez no verão, para o Nordeste. O portador de autismo severo diz que não precisa mais de psicólogos, agora que tem um trabalho.
No início, Vinícius apenas polia talheres, um tanto incomodado com o grande fluxo de pessoas à sua volta. Hoje, tem a mesma responsabilidade dos outros auxiliares de atendente e, com o incentivo dos colegas, já se acostumou com a grande movimentação e barulho do restaurante. “Quando ele fica ansioso com alguma coisa, vai pra um espaço mais reservado que temos aqui e passa alguns minutos lá até se acalmar. Depois volta e continua com seu trabalho normalmente. Levou um tempo, mas ele encontrou essa forma de se acalmar”, conta o proprietário do Outback, Alessandro Ilkiu. Ele diz que clientes valorizam a presença de Vinícius no local e a iniciativa do restaurante.
Hoje, a contratação de pessoas com autismo ainda não têm incentivo do governo e elas não podem ser encaixadas nas vagas destinadas a pessoas com necessidades especiais, a menos que tenham deficiência mental ou inabilidade intelectual associada. Isso representa cerca de 40% dos portadores de autismo, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Considerado por muito tempo um prisioneiro de seu próprio mundo, alheio a tudo que o cerca, o portador do autismo é visto hoje como alguém que precisa de ajuda para se desenvolver e se relacionar. Com um diagnóstico cada vez mais precoce e atendimento específico multiprofissional, até os casos mais severos podem ter avanços e alcançar algum grau de independência. Em casos com menor comprometimento, como os que têm a chamada Síndrome de Asperger, as altas habilidades, como grande capacidade de concentração, memória e foco, podem tornar essas pessoas bastante atrativas para determinadas áreas, como as ciências exatas.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Como entender um amigo com o autismo

Como entender um amigo com o autismo
por Síndrome de Asperger - Autismo infantil, terça, 31 de Julho de 2012 às 12:18 ·

Amigo! Fale comigo! Eu não consigo entender tudo, mas posso aprender ... Brinque comigo! Eu não consigo entender todas as regras, mas posso aprender Olha o que eu posso fazer e não há o que eu não posso fazer!
Ouça! nem sempre posso me comunicar com palavras, mas posso aprender ... 
Eu sei amigo que eu nem sempre sei compartilhar meus sentimentos, mas posso aprender ... Entenda! Nós aprendemos de forma diferente, mas podemos aprender juntos ...
Tenha paciência comigo! posso demorar em aprender , mas eu aprendo ... Você é meu amigo! aprenderemos juntos! Tudo que eu peço é que você tente entenderi minhas dificuldades! tolere minhas diferenças! Eu sou um garoto como você! Veja o mundo através dos meus olhos! Faça a diferença no meu mundo! Seja meu amigo! Acredite em mim!

O que é o autismo?
Uma criança com autismo percebe o mundo de forma diferente. Talvez por issso seja difícil interagir com os outros e reagir de uma maneira incomum ao que acontece ao seu redor. Por exemplo, os sons normais da vida cotidiana podem perturbar tanto tendem a cobrir e tampar o ouvido e orelha. podem também não gostar de ser tocado, mesmo suavemente.

Os problemas de relacionamento pode resultar de uma dificuldade na interpretação dos sentimentos e intenções dos outros. Por exemplo, quando alguém sorri, sabemos que essa pessoa está feliz ou quer ser amigável. No entanto, criança com autismo pode não entender os sentimentos que passaram aquele sorriso.
Além disso, algumas crianças com autismo têm dificuldade combinar palavras com seu significado. Imagine que você tentar entender o que sua mãe lhe diz não entender o que as palavras significam. Ainda mais frustrante quando a criança não consegue encontrar as palavras certas para expressar.

O autismo pode fazer a criança se comportar de maneiras inusitadas. Por exemplo, agitar as mãos, repetir certas palavras mais e mais e insistir em brincar com um brinquedo. Além disso, a maioria das crianças com autismo têm alterado as mudanças na rotina. Eles gostam e é reconfortante para eles fazerem as coisas da mesma maneira o tempo todo. Possivelmente insistem em acomodar seus brinquedos ou outros objetos de uma certa maneira e ficam chateado se o movimento ou mudança de lugar.

O cérebro de uma criança com autismo pode ter dificuldade em decifrar e compreender o mundo em torno deles. Todos os dias o nosso cérebro interpreta as imagens, sons, cheiros e todas as sensações que sentimos. Se seu cérebro não conseguisse interpretar os estímulos de forma convencional, seria difícil para correr, conversar, ir à escola e fazer as coisas de cada dia de acordo com padrões convencionais estabelecidos.
Algumas crianças têm um grau leve de autismo e têm pouca dificuldade em sua vida. Outros estão mais preocupados e precisam de mais ajuda.


O que causa o autismo?
autismo afeta 1 em cada 150 crianças, mas as causas ainda são desconhecidas, embora existam vários fatores que podem afetar a manifestação.Saber a causa exata é difícil porque o cérebro é muito complexo. Os cientistas estão trabalhando duro para entender por que isso acontece.

O que os médicos podem fazer?
determinar que uma criança tem autismo pode ser difícil. Geralmente os pais são os primeiros a suspeitar que algo está errado. Talvez a criança tenha idade suficiente para começar a falar, mas não fez. Talvez não muito interessado nas pessoas ou se comportar de maneiras inusitadas. Mas o autismo não é o único problema que pode causar esses sintomas. Por exemplo, crianças com problemas de audição pode ter dificuldade para falar.
Muitas vezes, os especialistas devem trabalhar juntos para determinar o que acontece. A equipe poderia ser formada por um pediatra, um neurologista pediátrico, psiquiatra infantil, psicólogo infantil, um fonoaudiólogo e outros.
Os membros da equipe observa como a criança brinca, aprende, se comunica e se comporta. A equipe também escuta o que os pais têm notado. Usando esta informação determina se a criança tem autismo ou outro transtorno de desenvolvimento.

Como é o autismo?
até agora não há uma cura para o autismo. No entanto, o autismo é tratável e as pessoas podem melhorar muito a sua adaptação e desempenho. Médicos, terapeutas e professores especializados podem ajudar crianças com autismo ou superar a gerenciar melhor suas dificuldades. Claro que, quanto mais cedo o tratamento começar, melhor.

Qual é o futuro de uma criança com autismo?
Todas as crianças com autismo têm um futuro melhor, se receber o apoio e a compreensão de seus médicos, professores, cuidadores, pais, irmãos e amigos.


Fontes: Poema: Cortesia de famílias unidas, Inc. Sobre Autismo: Adaptado de Kidshealth.orgTradução: Angela Couret Postado em Passo-a-Passo , Vol. 21 No. 1

Creditos http://autismodiario.org/